sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Dia Nacional do Livro (29 de outubro)


O dia 29 de outubro foi escolhido para ser o “Dia Nacional do Livro” por ser a data de aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, que nasceu com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil.

Seu acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc., ficava acomodado nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro.

A biblioteca foi transferida em 29 de outubro de 1810 e essa passou a ser a data oficial de sua fundação.

Fonte: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/livro/home.html


Em homenagem a este dia coloco aqui as sugestões das educadoras do Gestar II de Língua Portuguesa para os nossos alunos.

*Os gerreiros do tempo, Giselda Laporta Nicolelis

*As batalhas do castelo, Domingos Pellegrini

*Além da floresta mágica, Vinicius Caldevilla

*O grande escarcéu, Eliane Maciel

*Uma história de amor, Carlos Heitor Cony

*Beijo na boca, Ivan Jaf

*O meu pé de laranja lima, José Mauro de Vasconcelos

*Grávida aos 14 anos?, Guila Azevedo

*Sonhos, grilos e paixões, Carlos Queiroz Telles

*O fantástico mistério de Feiurinha, Pedro Bandeira

*Cantigas do adolescer, Elias José

*O santinho, Luis Fernando Verissimo

*Os meninos da rua da praia, Sérgio Capparelli


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dialetos e registros (TP 1 - Unidade 1)


Pautada no tema da unidade 1, Variantes Linguísticas, propus aos meus alunos a atividade da página 23: Confeccionar o "Dicionário dos Jovens". Prontamente se agruparam para discutir melhor a ideia a fim de colocar no papel seu vocabulário típico.
Todos os grupos listaram os diversos termos que utilizavam, bem como:
* "ficar"
*"pegar"
*"é nós"
*"choquei"
*" é a treva"
*"m.m"
*"b.v"
etc.

Observei que eles se preocuparam em indicar em que situações utilizavam cada termo, inclusive o significado das abreviações.

A revisão e edição (TP6 - Unidade 23)

Planejei para a turma 602(6a. série) a atividade do avançando na prática da página 141. Para isso, li a transcrição de uma entrevista da Folhinha de São Paulo com crianças de 8 a 13 anos, sobre as gírias que usavam.
Eles amaram, quase não deixaram eu terminar de ler o texto, pois faziam inserções a toda hora com as gírias que usavam no momento.
Perguntei a eles como e quando as utilizavam, e a maioria disse que era no dia a dia, com amigos e familiares, em situações informais.
Em seguida, pedi para que formassem grupos de cinco alunos e criassem 3 perguntas sobre o uso de gírias, respondendo-as.
Ao término dessa parte, eles trocaram as produções para que o colega também pudesse ler e pedir explicações sobre as respostas dadas.
O objetivo era que cada um revisasse sua resposta e pergunta também, passando-as para um único suporte, neste caso, folha de papel ofício.
Achei engraçado o fato de alguns considerarem o uso de gírias com os pais inadequado na maioria das vezes.
Aqui vai a transcrição desta atividade de um grupo, formado por Elisa, Maiane, Gréis, Claudianas Almeida e Vicente.

1) Por que você usa gírias?

Porque é um jeito moderno de se comunicar com os amigos ou pessoas íntimas.

2) Cite exemplos de gírias que você usa no dia a dia.

"Assim enfraquece", "Peguei", "Fiquei rosa chiclete" etc.

3) Você usaria gírias com autoridades, assim como o presidente? Por quê?

Não, porque se eu fosse falar com o presidente iria usar uma linguagem formal.

Componentes básicos da argumentação(TP6 - Unidade 21)


Como já estava trabalhando com os alunos da 6a. série(7o. ano) esta matéria, prefiro relatar uma atividade muito parecida com a proposta do avançando na prática da página 39.
Para introduzir o assunto trabalhei um texto publicitário sobre a Bienal do Livro. Em seguida, eles responderam a algumas perguntas interpretativas que levariam ao objetivo central do cartaz: comunicar a ideia(tese) através de argumentos:
1) A que público esse cartaz é dirigido?
2) Em que lugar ele poderia ser afixado?
3) Que frases, palavras ou expressões comprovam sua resposta anterior?
4) Releia esta frase: "É proibido cabular".
a- Qual o significado do verbo "cabular"?
b- A frase em questão expressa uma opinião sobre a Bienal do Livro. Que opinião o cartaz sugere sobre o evento?
c- Que razões o cartaz apresenta para ninguém "cabular" a Bienal?
d- A imagem ajuda a reforçar os pontos positivos da Bienal. Explique.
5) Qual é a intenção comunicativa desse cartaz?

Todos conseguiram atingir o objetivo juntamente à abordagem feita pela professora e com o apoio de dicionários também.

Outra sugestão seria a leitura de um artigo de opinião, onde através da interpretação vê-se claramente a tese e seus argumentos.

Opção de interpretação: "Dez razões para não 'colar' na escola!", disponível em: . Acesso em: 07 out. 2005.

Gêneros textuais (TP3- Unidade 10)



Privilegiando o trabalho de experiência e observação, levei para a sala de aula textos de jornais de diversos gêneros para os alunos da 6ª série. Dividi a classe em grupos de 4 a 6 alunos, onde cada grupo era responsável por um determinado gênero escolhido por eles mesmos: Charge, Cartas ao leitor, Classificação Esportiva, Anúncio(propaganda), Anúncio Cultural, Previsão do Tempo, Crônicas e Artigo Jornalístico.

O objetivo era identificar as informações contidas nos textos, para isso coloquei no quadro algumas questões que deveriam ser respondidas de acordo com o texto proposto:

* Sobre o quê trata o texto?

* Qual é o objetivo dele?

* Como/Quais seriam os leitores que prestariam a atenção a essa parte do jornal?

Todos fizeram esta análise em conjunto e por escrito, com a minha orientação. Após esse momento os diversos textos circularam pela sala de aula para que todos pudessem acompanhar a exposição das análises produzidas pelos colegas.

O único gênero que não foi escolhido por nenhum grupo foi o de Crônicas. Creio que deve ter sido pela falta de interesse por uma leitura mais extensa, visto que era o qual, aparentemente, tomaria mais tempo para elaborar uma análise.

Esta charge aborda o problema do “cabide de emprego” que há na política (vide o formato no desenho do Planalto Central, em Brasília), com o objetivo de fazer uma crítica negativa à falta de vergonha dos políticos que lá estão. Os leitores que prestariam a atenção a essa parte do jornal seriam os que entendem ou gostam de política. (Alunos: Josimar, Wendell, Anderson, Emerson, Alcilan, Thiago Onório)

Amor ao Macacu


O esplendor da agricultura

As riquezas minerais

O rio Macacu

Não nos oferece mais




Mas ainda temos esperança

De tomar banho como crianças

Porque com a despoluição

Esperamos mais conscientização



Quando ele estiver limpo

Não quero mais lembrar

Da poluição que estava a nos inquietar.



Alaffi e Gabriel

Antologia para o III Chá Literário/turma 602


Meio Ambiente I

(Thiago Onório e Wendell)

A flor é linda

Mas não é comparável

Ao nosso rio Macacu

As cidades são lindas

Porém não se comparam

A nossa floresta tropical

Existem bebidas gostosas

Mas nada substitui

Nossa riqueza chamada água

Água doce ou

Água salgada

Temos de preservar

Esta parada.

Num rio qualquer

(Greis Mello)

Num rio qualquer

Navegas com a poluição

Com os seres humanos assim,

Jamais haverá evolução

Em qualquer rio, o amor existe

Nos rios, os seres aquáticos vivem com paixão

Mas se não cuidarmos da nossa riqueza,

Tudo isso se transformará apenas numa ilusão

O rio é uma beleza

A beleza que a natureza oferece

Assim como o amor,

Ela nasce e cresce

Pare e pense:

Você não se cuida com amor?

Então reflita:

Se não cuidar do rio, não haverá valor

Cuidando do rio, você se cuida,

Pois sem a água do rio não há vida

Cuide da vida com amor, e lembre-se:

Para chegar a algum lugar

Só se precisa da partida.

Natureza

(Claudiana Almeida)

Com tantas pessoas no mundo para nos ajudar

Somos apenas uma vítima

Esperando o nosso mundo acabar

Jogando lixo nos rios

Com má intenção

Não vai acabar

Com a poluição

Com os rios bonitos

Com amor e pureza

Iremos ajudar

A mãe natureza

Com os rios limpos

Como as pessoas merecem

Com amor e carinho

A natureza agradece.

Água, meu bem

(Josiane Nepomuceno)

Água, meu bem

nunca vá ‘simbora’

Não me deixe só

Que eu posso morrer

Sem você

Nossa nascente

(Alana)

Rio Macacu

Fonte de energia e de natureza

Sua água é uma beleza

No calor que irradia

Tu corres noite e dia

Com o rio Macacu

Temos cachoeira

Que nos dá água

Como fonte de pureza

Ele deixa as pessoas muito contentes

E sem poluição, enriquecerá a muita gente.

Meio Ambiente II

(Emerson e Josimar)

A vida é pra se viver

A natureza é pra se preservar

Do nosso rio Macacu

Nós temos que cuidar

Não só do rio Macacu

Mas também das florestas e animais

Que vivem lá

Com tanta beleza

Não sei como as pessoas conseguem poluir

Se são elas que produzem os frutos

Entre outras coisas para se nutrir.

Clamor de um rio

(Maiane)

No alto de uma montanha

Desabrocho como uma flor

Como um lindo encanto

O doce encanto do amor

Minhas águas são clarinhas

Reluzentes como cristal

É o espelho para muitas vidas

Algo que nunca se viu igual

Mas a poluição chega

Para estragar a beleza

E eu fico a me perguntar:

Por que fazem isso com a mãe natureza?

Mato a sede de tantos homens

Que só pensam em poluir

Se continuar assim

Não sei o que será de mim

Homens por que fazem assim?

Estragam o meio ambiente

Aprendam a preservar

E sejam mais conscientes

Sou um rio esperançoso

E um clamor vou levantar

Preservem, limpem, cuidem...

E a natureza, feliz, agradecerá.

Água, nosso bem precioso

(Roseane)

água,

desde que nascemos precisamos de você

água,

sem você não podemos sobreviver

água,

tu és um presente do Criador,

um bem natural que Deus nos deu

com muito amor

água,

tu estás sempre a nos ajudar

por isso iremos te preservar

para que, no futuro, não venhas faltar

água,

sempre iremos te amar!

Água amada

(Érica Nunes)

água, com você quero viver

sorrir e aprender

sem você não somos nada

minha querida água

água, muitos querem te represar

mas há também pessoas

que só querem te ajudar

água, você é bonita preservada

descendo em cascatas

entre grandes matas

água querida

água amada

sem você não somos nada!

Num simples gesto, Cachoeiras

(Crislaini e Carolina)

Cachoeiras,

Cercada por colinas

Com águas cristalinas

Ninguém precisa de mar

Cachoeiras é um lugar tranquilo

Onde podemos caminhar

Ouvindo pássaros cantando

Numa beleza que não dá pra explicar

Respirarmos ar puro

É estarmos em nosso lugar

Lugar maravilhoso

Onde não temos com o que se preocupar

Cachoeiras tem nela

Parte da Serra Mar

Lugar ecológico

Que devemos preservar

Cachoeiras, não sabemos ao certo te descrever,

Porém num só olhar,

Dizemos que amamos você!

Pedido de um rio

(Elisa e Maiane)

O rio Macacu

Tem uma grande beleza

Com suas águas cristalinas

Alegra a natureza

Mas o homem não preserva

Este presente do criador

Que nos deu de graça

Com carinho e amor

Chega de poluição

Acabando com nossa riqueza

Não me conformo

Com os homens destruindo tanta beleza

O rio pede socorro

Vamos a ele acudir

Preservá-lo para sempre

E nunca mais o poluir.

Coesão Textual (TP5- Unidade 19)


Visando o fenômeno linguístico de coesão sequencial que estabelece relações de encadeamento entre as partes do texto, ligando ideias ou informações, propus aos meus alunos de 6ª série a criação de uma história a partir de um tema/título dado. Neste caso, o tema era SUSPENSE.

Em seguida, distribuí papéis no tamanho de ¼ de uma folha de papel ofício.

Cada um deles escreveu uma resposta para cada uma das seguintes questões colocadas no quadro:

1) O que aconteceu?

2) Onde aconteceu?

3) Quando aconteceu?

4) Quem foram os envolvidos?

5) Qual foi o desfecho da história?

Coloquei as respostas dadas a cada pergunta em 5 sacos separados.

Cada aluno retirou, por sorteio, uma resposta de cada saco, e começou a descrever a história oralmente para os colegas de classe. O desafio era interligar cada um desses “pedaços” de história utilizando mecanismos de coesão, já que a história, muito provavelmente, estava bem diferente da 1ª fase da atividade.

Tinha de tudo: assalto, assassinato, fantasmas, monstros, e a cada momento a turma criava mais expectativa de saber como terminaria a história maluca. Eles amaram essa atividade, riram demais. Inclusive os personagens envolvidos, em muitos casos, eram eles mesmos.

Coerência Textual (TP5- Unidade 18)


Como já se sabe, o mundo textual é construído a partir de “pistas” textuais, em sintonia com a situação sociocomunicativa e o conhecimento partilhado entre os interlocutores.

Para provar isso, propus um quebra-cabeça com palavras que forme orações, ou seja, estruturas linguísticas coerentes, visto que os alunos de 6ª série (7º ano) estudam classes gramaticais e a organização das mesmas. Esta atividade ajudou a fixar alguns aspectos gramaticais.

Eles não encontraram dificuldade em organizar as “partes” num todo coerente, pois as frases não eram muito extensas e traziam, em sua maioria, a estrutura básica: sujeito, verbo, predicado.

Isso foi bom porque eles puderam exercitar as práticas de leitura observando a relação que a parte tem com o todo na busca de “pistas” de significação.

Exemplos:

· são-horas-que

· já-ônibus-saiu-terminal-do

· comi-lanche-com-ainda-a-Elisa-não

Como chegar à estrutura do texto? (TP4- Unidade 15)


Ao observar a construção clara e lógica do texto “Supermercados, as catedrais do consumo”(p.127), propus uma atividade interessante aos meus alunos de 5ª e 6ª série(6º e 7º anos). Fotocopiei o texto para duplas e apresentei-o de forma desordenada, com parágrafos soltos.

Diferentemente da proposta da organização das frases, esta atividade ajudou os alunos a perceberem o quanto a paragrafação é um dado importante na formulação de um texto, contribuindo para sua compreensão.

Como não era um texto extenso e as idéias de introdução, desenvolvimento e conclusão estavam bem definidas, eles atingiram o objetivo muito rápido.

Já com o Ensino Médio trabalhei o texto “Nossas cidades”, também proposto pelo livro-base do Gestar II.

Por que e para que perguntar? (TP4- Unidade 15)


Com base no título do texto de Ruth Rocha, “Admirável mundo louco”, pude levantar possíveis questões a serem abordadas, como:

· O que o título diz da obra?

Antes da leitura do texto os alunos da 601 e 602 disseram que poderia ser uma história:

1) da própria vida/sociedade;

2) de aventura/ação;

3) bonita e louca ao mesmo tempo;

4) do mundo virando de ponta-cabeça.

Depois de ouvir as hipóteses acima, fiz uma leitura em voz alta do texto e ouvi novamente o que eles tinham a dizer sobre o mesmo. Aqui vão algumas sugestões vagas e assistemáticas:

1) história de uma sociedade, do mundo, da maneira de viver, das cidades;

2) história de pessoas, apartamentos/casas, coisas que não conseguimos entender, fábricas que poluem.

Em seguida, distribuí o texto para que todos os alunos pudessem ler e sugeri que elaborassem 2(duas) perguntas sobre o texto para que outra dupla respondesse. Ao terminar essa parte, li algumas questões para a turma e propus um debate sobre as mesmas:

· As perguntas ajudavam a entender o texto?

· Eram claras?

· Ou não tinham nada a ver com o texto?

O objetivo era analisar os procedimentos que os alunos usam para ler, como eles “veem” o texto e o abordam em sua leitura particular.

Com isso, pude analisar que eles se detiveram, em sua maioria, a fazer perguntas que montassem um vocabulário do texto, bem como aspectos negativos, pessoais e informações superficiais do mesmo(título, autor etc.). Há uma dificuldade de leitura. Somente uma dupla pareceu fazer uma abordagem mais profunda do texto.

Algumas questões...

O que são freguetes?

Por que o lugar cheirava mal?

De onde vem o mal cheiro?

Como era chamando este lugar?

Quem é a autora do texto?

Qual o título do texto?

Por que esse título?

Você acha esse mundo louco?

Na sua opinião, a que se refere o texto?

Você gostaria de morar numa caixa pequena ou grande? Porquê?

O que são as nuvens escuras?

Por que a autora tem essa impressão da cidade?

O que a autora quis dizer quando escreveu “e quem disse que eles se entendem”?

Obs.: Todas as questões sugeridas foram respondidas.

O letramento e a diversidade cultural (TP4- Unidade 13)



Desenvolvi com os alunos de 6ª série o planejamento de um texto sobre o tema “diversidade cultural: festas”. Para isso, conversei com eles sobre as diferentes festas que conhecem, cantores, bandas, danças, comidas e bebidas da nossa localidade(Funchal, Matumbo, Guapiaçu, Estreito, enfim, Cachoeiras de Macacu).

Em seguida fiz algumas perguntas para ajudá-los a organizar a informação que quisessem passar(qual festa, quando, onde, até quando, como, facilidades, outros atrativos.

Feito isso, dividi a turma em duplas para que pudessem redigir e confeccionar um convite.

Dentre as produções estavam:

· convites para forrós

· festas juninas

· congresso de igreja evangélica

· festa a fantasia

· festa rave

· desfiles cívicos de escolas

O Ambiente Letrado (TP4- Unidade 13)


De acordo com a atividade proposta, foi feito primeiro um levantamento do conhecimento de mundo que os alunos do 7º ano (6ª série) tinham sobre o ambiente no qual vivem. Através desse bate-papo pude analisar a capacidade de observação deles.

Em seguida, passei uma tarefa de coleta de informações para cada grupo, sobre o ambiente letrado (casas, ruas, escolas, igrejas, jornais, trânsito, mensagens de caminhão etc.) no qual vivem.

Cada grupo colheu o máximo de informações possíveis e as colocou em cartazes, os quais puderam ser vistos por toda a escola, já que expomos nos corredores. O objetivo era refletir sobre as construções textuais, frases e termos utilizados, elementos verbais e não-verbais, bem como a pontuação.

Palavras como “Merry Christmas” e “Lan House” apareceram entre os achados, porém não foram difíceis de serem entendidas, visto que são palavras internalizadas(de uso corrente) em nossa língua.

Esse trabalho contribuiu para que eles pudessem aprimorar a escrita de palavras vistas no cotidiano, além de possibilitar o ensino da grafia correta de várias outras palavras que apresentavam distorções na escrita neste ambiente letrado.

Como o trabalho foi feito com alunos de uma escola de zona rural os achados mais comuns foram:

*nomes de sítios e fazendas

*igrejas evangélicas

*escolas e ônibus

*marcas de eletrodomésticos

*placas indicativas de lugares

Intertextualidade entre gêneros (TP3- Unidade 12)


Propus aos meus alunos produções textuais individuais com os seguintes temas:

· receita para um mundo melhor

· o/a namorado/a dos meus sonhos

· a escola ideal

· um verdadeiro amigo

Muitos fizeram, porém, como eu não estava presente neste dia não foi possível orientá-los que a produção teria como objetivo transpor gêneros textuais. Então, eles fizeram todas as produções de forma dissertativa. Com isso, prefiro não expor o resultado desta atividade.

Tipos Textuais: Injuntivo e Preditivo (TP3- Unidade 11)


Solicitei aos meus alunos da 6ª série que trouxessem para a sala de aula manuais que acompanham aparelhos e produtos que tenham em suas casas, como, por exemplo, manual de liquidificador, celular, etc.

Separei a turma em grupos de forma que cada grupo deverá escolher para a análise um dos textos trazidos pelos alunos. Em seguida, escrevi no quadro um roteiro para a elaboração da mesma, segundo a sugestão dada pelo livro-base do Gestar.

0) Qual o objetivo do texto?

1) A quem se dirige o texto?

2) Procure no texto um trecho que diga ao leitor sobre como deve proceder.

3) Sublinhe os verbos e diga em que tempos e modos verbais estão.

Após a análise das características encontradas, os alunos decidiram o tipo textual predominante com base nas sequências tipológicas de maior ocorrência.

Análise do manual de um celular(Alaffi, Cristiano, Renan, Lucas)

0) Ensinar como utilizar o aparelho de celular. Neste caso, a apagar mensagens.

1) Ao consumidor que tem dúvida ou não sabe como apagar mensagens.

2) “Caso este ícone esteja piscando, você deverá apagar as mensagens mais antigas para dar lugar às mais novas. Utilize a opção “apagar” da caixa de entrada para apagar mensagens obsoletas. As mensagens “pendentes de recebimento” serão recebidas assim que o espaço adequado for liberado.

3) “Deverá”(futuro do presente), “apagar”(infinitivo), “utilize”(imperativo), “serão”(futuro do presente).

A maior dificuldade é que nenhum grupo destacou todos os verbos existentes e nem fez a análise correta dos mesmos.

Porém, na análise do grupo acima, pode-se concluir que a maior parte dos tempos verbais são os de futuro. Isso acontece porque as sequências tipológicas preditivas costumam predizer situações ou fatos futuros.

Descrevendo o objeto que mais gosto (TP3- Unidade 11)


Propus às turmas de 6ª série o seguinte jogo: Descrever um objeto escolhido pelo grupo oponente sem dizer o nome. Os membros de um mesmo grupo devem identificar o objeto pela descrição. Além da descrição física, vale dizer para que serve, onde geralmente é encontrado, etc.

Eles se divertiram a valer, não queriam mais parar de brincar. Ao final, cada aluno escreveu um texto descrevendo um objeto de grande valor pessoal. O desafio era dar o maior número de informações possíveis e só identificá-lo na última linha do texto.

A maioria descreveu artigos pessoais como celulares, ursos de pelúcia, mp3, caixinha de música, joias, diários etc. Somente as meninas participaram. Creio que deve ser difícil para os meninos adjetivarem tanto alguma coisa, visto que eles são mais objetivos, sem rodeios. Já as meninas... me surpreenderam com a capacidade de amarem tanto um objeto e valorizarem quem deu. Porém, o texto que mais me tocou foi da aluna Maiane (602).

Tenho um objeto que gosto muito. Ele me traz recordações que adoro. Quando olho para ele me vem no pensamento momentos que eu passei e que sempre vão ficar em minha memória, nunca esquecerei. Esse objeto me lembra a união com alguém muito especial pra mim. Essa pessoa é minha mãe e esse objeto é uma foto que eu tenho com ela, estávamos abraçadas e com muito amor. Guardo essa foto com carinho, pois é o objeto mais especial pra mim.